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domingo, 19 de agosto de 2012

Aprendendo a brincar sozinho: brinquedos quietinhos

Fui orientadora educacional por anos e a queixa top ten de professores e pais era: "essa criança não para quieta, não consegue se concentrar, não sossega, tem bicho carpinteiro..." isso me incomodava muito pois eu sempre achei que o limite entre uma vivacidade saudável e esperada de uma criança, com a qual muita gente tem dificuldade de  lidar, e "O" problema era muito difícil de determinar.
Tenho pensado muito nisso por conta de meu interesse em brinquedos artesanais e livros infantis: cheguei à livraria com o Benjamin e ele imediatamente se direcionou para os livros grandes e que tinham botões para emitir barulho. Os canais infantis abundam em desenhos cantados/gritados, os brinquedos falam, latem, buzinam, acendem e fazem muito barulho.
Nas andanças por sites pesquisando bonecas de pano e afins descobri uma categoria de brinquedos bastante comum nos EUA e Austrália: os quiet toys...isso: Brinquedos silenciosos, normalmente usados pelos pais para distrair a criança durante o serviço religioso, as esperas em consultórios, eventos e restaurantes. Eu adoro a ideia de proporcionar às crianças oportunidades de brincar em silêncio, não por não gostar de ouvi-las mas sim por gostar tanto que gostaria que elas tivessem a chance de ouvir a si mesmas enquanto brincam tendo que criar os próprios sons e enredo da história. É uma maneira gostosa de aprender a dominar o seu "bicho carpinteiro interior".
Livros de pano chamados de quiet books como estes, com peças destacáveis de feltro fazem parte da minha lista de "brinquedos quietinhos" que quero fazer.
Já fiz alguns tapetes de brincar como este para carrinhos e este para dinossauros, que tem links para os tutoriais.


Nesta semana fiz, a pedido da minha amiga Marília, este tapete para brincar de fazendinha, que pode ser um brinquedo quietinho delicioso, somado a uns bichinhos de plástico ou tecido. Ele tem bolsinhos para guardar a coleção de bichinhos e pode ser transportado enrolado para todo lado.







Aproveito o silêncio para mostrar o livro lindo que a irmã do Benjamin por coincidência  trouxe pra ele: O livro do Silêncio!

Estar quieto não significa perder a liberdade; ficar consigo mesmo enquanto relaxa e brinca é uma aprendizagem cada dia mais necessária nos dias de tanta zoeira que vivemos.

Para o alto e avante!!

  No último post eu contei dos dias difíceis, de decepções, contenções, cortes e fim de ciclos confortáveis. Falei também de espera e resili...