Eliana Abdo, uma professora e diretora de educação infantil ficou minha amiga através do trabalho com as Bonequeiras sem Fronteiras. Nunca nos vimos mas temos bastante coisa em comum, no entanto Eliana tem muito a mais. Ela tem uma gentileza quase gratuita com as pessoas, uma forma amorosa e amigável de ver as coisas e eu, sortuda, conto com sua simpatia, pelo que agradeço muito mesmo.
E seguindo esta sua inclinação para o que uma outra amiga minha chama de "mimar sem razão aparente", Eliana pediu meu endereço e me surpreendeu com uma caixinha cheia de pedaços de tecido que se não são a minha cara são a nossa!!
Sofri para tomar a decisão de colocar o primeiro deles na "roda", mas a função que lhe foi destinada justificava: com a bela estampa latina de fridinhas fiz meu primeiro porta-castanhola. OLÉ!
A execução carece de perfeição - por exemplo, as fridinhas ficaram de ponta cabeça!) mas... no peito dos desafinados também bate um coração, não é? Quem quer perfeição não decide aprender a dançar aos 44, então, mais vale a feito do que o perfeito, adoro este lema!
E aí hoje eu relembrei a menininha de dez anos saindo orgulhosa de ônibus com sua bolsinha escrita BALLET em letras floreadas. Assim me senti com meu porta castanholas, que aprendi a fazer com esta simpática "Ana de Pano". DALE!
Estou super empolgada com a dança flamenca e pude neste projeto simples juntar dança e costura, e celebrar as amizades que vão surgindo no nosso mundo líquido.
Gracias a la vida!!